domingo, 17 de outubro de 2010
Ney latorraca
E é dando a mão à palmatória que Latorraca e Nanini formam há 20 anos uma das parcerias mais afinadas do meio artístico. A consagração da peça O Mistério de Irma Vap, assistida por 3 milhões de pessoas e agora retomada no celulóide, na verdade, começou pela tevê. Ao assistir à novela Um Sonho a Mais, em que a dupla arrancava gargalhadas como os travestis Anabela e Florisbela, Marília Pêra pensou em dirigi-los no texto de Charles Ludlam. Entre a primeira leitura, na casa de Latorraca, e a estréia no Teatro Casa Grande, no Rio, passaram-se três meses. Só depois de três semanas a dupla se deu conta de que a experiência não passaria impune. "Era um calor infernal, e eu com aqueles vestidos abafados, só pensando em por que havia caído nessa cilada", diz Latorraca. "Essa foi a primeira noite lotada. E não parou mais", lembra Nanini.
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